Considerando
a gestação e o parto como momentos de grande importância e também entendidos
como únicos, juntos representam uma das experiências humanas mais marcantes
para todos os envolvidos; portanto necessitam de adaptações e cuidados, tanto
no aspecto fisiológico como no social, emocional e também cultural (SILVA TMA,
et al., 2019).
A
percepção de alguns profissionais de saúde pública referente à necessidade de
mudanças nas logísticas e práticas de assistência ao parto, junto da
promulgação da Constituição Cidadã de 1988 e à criação do Sistema Único de
Saúde (SUS), teve como consequência o aumento das práticas benéficas e a
utilização de métodos não farmacológicos para o alívio da dor, durante o parto,
visando à promoção da autonomia, do protagonismo e do bem-estar das mulheres
(LEAL MC, et al., 2019).
Algumas
das ações humanizadas do cuidado à mulher no pré-parto, parto e pós-parto, são
práticas que envolvem a mulher como protagonista do processo e também procedimentos
que não interferem na fisiologia do trabalho de parto; fornecimento das
informações adequadas e necessárias e práticas positivas a cada momento para o bem-estar
da parturiente e um acompanhante, de forma holística e integral (CAMPOS BLM, et
al., 2022). Dentre tais práticas, encontra-se a massagem como um dos métodos
mais eficazes para a redução da dor lombar, principalmente na primeira fase do
trabalho de parto. A sua utilização, pela enfermagem obstétrica, se dá através
da realização dos movimentos, principalmente em região lombo sacral e dorsal,
proporcionando relaxamento, alívio da tensão local e um cuidado humanizado, que
por sua vez, possibilita a redução da dor, estresse, ansiedade e do medo, além
de permitir a participação ativa do acompanhante (OLIVEIRA LS, et al., 2020).Revista
Eletrônica Acervo Saúde | ISSN 2178-2091 REAS | Vol. 15(8) | DOI:
https://doi.org/10.25248/REAS.e10818.2022 Página 3 de 13
Assim, justificamos
a importância da drenagem linfática na gestação, por ser um método eficaz na
diminuição do edema gestacional, ajuda a proporcionar à gestante mais conforto
durante e após a gestação. É também um dos tratamentos mais indicados no
período gestacional por ajudar a reduzir a retenção de líquido no corpo,
melhora a oxigenação das células musculares e a diminui os inchaços típicos da
gravidez. A drenagem ativa a circulação, que fica mais lenta por causa do
aumento de sangue no corpo da gestante. Alguns estudos
indicam que a terapia de massagem, durante a gestação pode reduzir a ansiedade,
diminuir os sintomas de depressão, aliviar dores dos músculos e articulações e
consequentemente, melhorar os resultados do parto e a saúde do bebé
recém-nascido.
Principais
benefícios da massagem na gravidez
Contraindicações da massagem na
gravidez
Pela experiencia, recomendasse não realizar massagem pré-natal ante qualquer das seguintes situações.
Porém, para maior segurança, pergunte sempre a seu médico.
Quanto à frequência, das massagens pré-natais, se indicam entre uma
a duas vezes na semana, como máximo. Sempre a partir do
segundo trimestre.
Também é importante se tratar com um profissional de massagem
certificado e com experiencia em massagem pré-natal.
Compilado utilizando informação das seguintes
fontes:
VIVÊNCIAS CORPORAIS
SUAVES EM GESTANTES: UM TOQUE PARA A EDUCAÇÃO DO TOQUE. JANAINA DEMARCHI TERRA
Dissertação apresentada
ao Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual
Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em
Ciência da Motricidade (Área de Motricidade Humana) RIO CLARO Estado de São
Paulo - Brasil Dezembro de 2005
Orientador: Prof. Dr.
LUIZ ALBERTO LORENZETTO.
Field, T. (1999). Pregnant Women Benefit From
Massage Therapy. Journal of Psychosomatic Obstetrics and Gynaecology,
Mar;20(1):31-8.
Field, T. (2004). Massage Therapy Effects on Depressed Pregnant Women. Journal
of Psychosomatic Obstetrics and Gynaecology, Jun;25(2):115-22.
Howell, Julie, NMT, PMT, Prenatal Health Through Massage Therapy: For Women and
Their Babies.