Fale conosco
Alzheimer - Espaço Luzes
Location
Fone:

(11) 2366-0337

Alzheimer

blog details

Alzheimer

08 Fev

Existem doenças que vão para o foco de campanhas devido seu impacto na vida das pessoas e abrangência quanto ao número de afetados. Este mês foi dedicado ao alerta sobre  Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia;

Neste post hoje falaremos da primeira: Alzheimer (que tem uma campanha próprio (21/9).

A doença de Alzheimer recebeu esse nome em homenagem ao neuropsiquiatra alemão Alois Alzheimer, que  ao estudar as doenças mentais foi o primeiro a descrevê-la em 1906

Com o fevereiro roxo pretende-se levar informações sobre a doença, os sintomas e os tratamentos disponíveis;

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Alzheimer corresponde de 60% a 70% de todos os casos de perda cognitiva entre idosos; Ela afeta mais homens entre 60 e 79 anos e mulheres acima de 80 anos;

Essa doença, assim como muitas outras neurológicas é complexa por ser multifatorial. Nela a pessoa que tem a predisposição perde capacidade cognitiva e, isto, tem sido irreversível.

Em setembro de 2024 o Brasil divulgou pesquisa (Relatório Nacional sobre a Demência: Epidemiologia) em que mostra que 8,5% dos brasileiros são afetados pelo mal; em nível mundial a Universidade Johns Hopkins projeta que mais de 100 milhões de pessoas terão a doença.

Qual o risco, indicadores e consequências?

A idade, o baixo nível de escolaridade e a história familiar são fatores de risco.

Uma pessoa que apresentam alguns  dos indicadores abaixo podem sim, tem a doença:

  • Dificuldade para se lembrar de coisas recentes
  • Problemas para se comunicar, tanto verbalmente como por escrito
  • Confusão sobre pessoas, locais e eventos
  • Mudanças de humor ou personalidade
  • Dificuldade para resolver problemas
  • Dificuldade para realizar tarefas diárias
  • Comportamento perturbador ou inapropriado
  • Desorientação
  • Alterações de postura, marcha e tônus muscular
  • Entre outros.

A doença evolui de forma lenta e gradual, espalhando-se para as diversas regiões do cérebro e prejudicando a vida do paciente, que, nos estágios finais, pode precisar de assistência para realizar funções básicas, como tomar banho.

A mortalidade aumentou no Brasil nas primeiras duas décadas do século XXI.

O importante da campanha é promover a conscientização de que apesar de não ter cura ainda, o diagnóstico precoce ajuda a manter a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares;

As pesquisas na área tem avançado e a Universidade Federal do Rio de Janeiro publicou um estudo na revista científica British Journal of Pharmacology (BJP) em que detalham resultados positivos com testes em animais acerca da descoberta de uma molécula com potencial para abrir um novo caminho de tratamento para a doença de Alzheimer, mas ainda temos um longo percurso nesta trajetória.