Existem doenças que vão para o foco de campanhas devido seu
impacto na vida das pessoas e abrangência quanto ao número de afetados. Este
mês foi dedicado ao alerta sobre Alzheimer,
Lúpus e Fibromialgia;
Neste post hoje falaremos da primeira: Alzheimer (que
tem uma campanha próprio (21/9).
A doença de Alzheimer recebeu esse nome em homenagem ao
neuropsiquiatra alemão Alois Alzheimer, que ao estudar as doenças mentais foi o primeiro a
descrevê-la em 1906
Com o fevereiro roxo pretende-se levar informações sobre a
doença, os sintomas e os tratamentos disponíveis;
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Alzheimer
corresponde de 60% a 70% de todos os casos de perda cognitiva entre idosos; Ela
afeta mais homens entre 60 e 79 anos e mulheres acima de 80 anos;
Essa doença, assim como muitas outras neurológicas é complexa
por ser multifatorial. Nela a pessoa que tem a predisposição perde capacidade
cognitiva e, isto, tem sido irreversível.
Em setembro de 2024 o Brasil divulgou pesquisa (Relatório
Nacional sobre a Demência: Epidemiologia) em que mostra que 8,5% dos brasileiros
são afetados pelo mal; em nível mundial a Universidade Johns Hopkins projeta
que mais de 100 milhões de pessoas terão a doença.
Qual o risco, indicadores e consequências?
A idade, o baixo nível de escolaridade e a história familiar
são fatores de risco.
Uma pessoa que apresentam alguns dos indicadores abaixo podem
sim, tem a doença:
A doença evolui de forma lenta e gradual, espalhando-se
para as diversas regiões do cérebro e prejudicando a vida do paciente, que, nos
estágios finais, pode precisar de assistência para realizar funções básicas,
como tomar banho.
A mortalidade aumentou no Brasil nas primeiras duas décadas do
século XXI.
O importante da campanha é promover a conscientização de que
apesar de não ter cura ainda, o diagnóstico precoce ajuda a manter a qualidade
de vida dos pacientes e seus familiares;
As pesquisas na área tem avançado e a Universidade Federal
do Rio de Janeiro publicou um estudo na revista científica British Journal of
Pharmacology (BJP) em que detalham resultados positivos com testes em animais
acerca da descoberta de uma molécula com potencial para abrir um novo caminho
de tratamento para a doença de Alzheimer, mas ainda temos um longo
percurso nesta trajetória.